Sonhos… III – Definitivo
In Poesia base on 27, fevereiro, 2010 at 11:56Sonho com um dia sem celulares
ou vestibulares
Sono de uma vida inteira
Sem feitio de canto triste,
Sem a pura necessidade inconsequente
de ser perfeito, para qualquer um.
Sonho com um dia sem preocupações
fatigadas em lares,
Sem violência e morte de pares,
como se vida humana
fosse toda ela, só um vale –
Um buraco que separe
O certo e errado
O fato e o inexato
A fé sã da vã.
Sonho com o dia sem floemas
de gente que se aglomeram
em sistemas que não fecham,
E fluxos de pessoas irascíveis,
geladas ou dominadas por emoção…
Sonho com o equilíbrio são.
Sonho neste mundo recorrente,
haja
–justiça–
haja
–torrente de gente para solução…–
___________Não pra insistir ______________em pisar no erro,
_______________quais cada qual_________ sabe quais são.
Sonho_______ com mundo______________ sem lamento
_________________sofrimento, ___________desentendimento
Sem conflito,_____________________________ doença e praga…
da miséria_______________________ que não se cala.
Sonho que possamos voltar
aos nossos lares e cantar
a qualquer hora e chegar
a qualquer hora e deixar
a qualquer hora
——————————————a porta aberta…
E que não sejamos manipulados,
Como não queremos…
Sonho que__________________ cada um VIVA,
sua vida como ___________________DEV(E s)er,
Como precisa——————–_———— entender,
E que não ____________________________conviva com as mortes
Derradeiras, _____________________________como se a tragédia maior
da vida da vida fosse a morte
E, tenhamos sorte, como
é o que devia ser…
Sonho co’um mundo sem medo…
Filosofando III { Cientificismo no more
In Poesia base on 25, fevereiro, 2010 at 20:56Ó razão pobre absoluta
Hão de ser anacolutas
tuas falhas sempre justas,
Obstruente das permutas,
De entender um mundo
como uma luta.
Obstrução de vida estufa
O que não diz e pela perdiz,
o gosto
não saí do nome
em latim… Nem da saliva…
Ou da percepção neural.
O gosto é a percepção sensorial
macaquiada pelo que não se entende,
prontamente equinocial.
Que bom seria,
se no mundo fosse só por um triz
E não mitificassem coisas,
que são coisas,
Não são mais que nada,
Não são mais que coifas e coisas…
Pequenas e minúsculas…
Bom seriam
Descobertas sinceras,
Com apoios sem interesse,
Se o mundo não fosse um joguete…
Ó razão absurda,
Hão de ser meras escutas,
hão de ser quimeras putas,
Os que em ti creem
como perfeita absoluta…
Ó razão ampoula complexa:
fala muito, diz pouco…
É guiada por sádicos e loucos,
A bombas, genocídios
E nunca se chega a quem precisa…
Ah maldita crença,
de que tudo se resolve,
só pela ciência.