Mulher,
É carne da minha carne
É espírito do meu espírito
É a tida por não dita
É a força do prazer inaudito.
É humana, animal, como eu
É o pó espiritual, é a morte
É a sorte, é como eu
É a dialética marxista
É pujância capitalista
É o questionamento
É livre/dependente, como eu!
É como não querem algumas,
Superiores, mulheres…
É simples pedaço de carne
A ser frito e assado,
Por alguém mais forte que eu.
Porque eu, bem eu, humano
Como bom fraco que sou,
Sou tentado pelas formas.
E as formas guiam meu tato
E sou simples e correlato
No meu agir só e sensato…
Contudo uma coisa é fato:
É a dialética marxista,
A derrocada do neo liberalismo,
É a doçura dos Céus na Terra!
Ou um câncer social.
Uma quase marginal,
Feito eu.